quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Fernando Pitta

Marcelo Santiago, Clara Costa e Nádia Lebdev.

"Fernando Pitta está morto. Os moradores de Tiradentes afirmam que ele teve grande importância para a cidade, onde viveu mais de 20 anos, mas a maioria não se lembra da data de sua morte. Os lapsos de memória talvez sejam fruto da influência de Pitta, artista intenso, irrequieto e controverso. Caso sua predileção por música clássica e, em especial, por Mozart, não fosse notória, uma citação a Tom Zé caberia na tentativa de se entender este personagem: "Tô te explicando pra te confundir/ tô te confundindo pra te esclarecer". >>

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Torcidas em BH, sotaques de fora

David Luiz Prado, Cristiano Martins, Gustavo Faleiro e Izadora Fernando

Os bares costumam ser uma boa pedida para aqueles que gostam de assistir jogos de futebol, mas fogem do barulho e tumulto dos estádios. Em Belo Horizonte, entretanto, alguns desses estabelecimentos possuem uma clientela fiel formada por outro perfil de torcedor. Impossibilitados de apoiar seus times nos campos, devido à distância, esses fanáticos se reúnem para reviver o clima das arquibancadas, em um ambiente amistoso e familiar.
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Stand Up

Emerson Campos, Gustavo Andrade, Lourenço Marconi, Marcelo Bechler e Viviane Miranda

Por um lado (em cima do palco): seis pessoas críticas e bem-humoradas. Com elas um mundo de contradições e infinitas situações do cotidiano plausíveis de proporcionar risadas. Do outro: um público que busca humor inteligente. Este já suscetível a dar boas gargalhadas por causa de uma cervejinha ou outra a mais. É neste clima, de bar, em que um grupo de mineiros tenta, pela primeira vez, criar uma tradição de shows Stand Up em Belo Horizonte. O cenário descrito não é exclusivo de Minas Gerais, mas o clima agradável, proporcionado pela irreverência daqueles que sabem brincar com seu próprio sotaque ou rir da incoerência do povo mineiro, este, é único. Confira esta opção de happy Hour>>

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Debaixo do viaduto

Por Carlos Andrei, Flávia Denise de Magalhães, Nayla Avelar e Taís Oliveira

Debaixo do viaduto, dentro de uma casa abandonada; nos recantos escuros e claros da cidade há arte. Essa arte e os eventos e movimentos que a acompanham são solenemente ignorados. Uso essa palavra pensando em seus dois sentidos: o do desconhecido e o do desdém. São movimentos que fazem de tudo para saírem do território da ignorância, mas quem passa não os vê. Para grande parte do mundo, são simplesmente invisíveis. Porém, acontece mais nos recantos escuros do que nos claros e, sem que a maioria das pessoas consiga perceber, há mais cultura debaixo do viaduto do que em cima dele.
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Projeções de uma realidade invisível

por Daniel Vilela e Juliana Semedo

A vida em sociedade é repleta de versões e facetas. Por mais que tentemos ser plurais, somos parte de grupos específicos, que tem seu lugar demarcado, e raramente dialogam com o todo social. Mas isso não quer dizer que cada parte seja independente e auto-suficiente. Muitas vezes é necessário colocar a cabeça para fora da caixa, e olhar o que nos rodeia. O cinema tem essa capacidade, de nos deslocar e propor novos temas e visões. Desde a década de dez, o cinema brasileiro procura deslocar nossos olhares, mostrando realidades próximas, mas muitas vezes invisíveis.

Do morro ao asfalto

por Felipe Caixeta, Geovanni Vieira, Talita Nunes

O lugar foi ficando cheio aos poucos. Bem devagar. Éramos visivelmente as únicas pessoas que tiveram a idéia “quadrada” de chegar pontualmente ao show, marcado para começar há duas horas. Lentamente, iam entrando grupos bem distintos de pessoas. Mulheres que calçavam tênis all-star (cada pé de uma cor), salto alto, plataforma, rasteirinha, scarpin. Homens com tênis “skatista”, Nike shox e sandálias, também, foram chegando e preenchendo o lugar que prometia “bombar”. Um encontro cultural inusitado estava tomando forma naquela noite de sexta-feira, 24 de outubro de 2008, no Lapa Multshow, localizado no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte.
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quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Cultura de Símbolos

por Izabela Drumond e Leila Vieira

Estamos na margem da roda. Bem perto do boom do tambor e da vibração das cordas. Nossos olhos parecem se encher com a beleza dos golpes, a agilidade dos praticantes e o som das vozes que em alto tom, parece se multiplicar.

Essa dança esporte é a capoeira. E nós que a vemos assim, de fora, nem podemos imaginar que cada elemento dessa roda tem uma história.
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