“Este é o meu botequim!”
por Breno Procópio, Ratmir Cuna, Victor Corrêa, Virgínia Rosa
Avenida Delta, 20 de outubro, uma segunda-feira à noite... O Bar do Caixote está lotado por causa da noite do brinde. Aquele que consumir uma bebida ou qualquer outro produto ganha um caldo de feijão ou de mandioca. Sentados sobre caixas de frutas, comerciantes, trabalhadores autônomos, professores universitários, galera jovem, pessoal da velha guarda, várias classes sociais dividindo o mesmo espaço... O Caixote é hoje um símbolo dos botequins de Belo Horizonte, pela sua informalidade, descontração, tira-gostos típicos e cerveja gelada. Mas quais serão os segredos que um boteco desses bem mineiro guarda para conquistar o seu público? Querendo desvendar esse mistério, de entender se na cabeça do freguês vale mesmo o “copo sujo”, a boa cozinha ou a hospitalidade da casa, foi que demos início à nossa odisséia “botequinesca”. E valendo-nos da máxima “Belo Horizonte não tem mar, mas tem bar... E eu nunca fiz um amigo bebendo leite”, passamos a percorrer alguns desses estabelecimentos para conhecer as suas histórias, escutar os seus freqüentadores, avaliar a qualidade da cerveja (já que também somos filhos de Deus) e entender essa cultura que se espalha na invisibilidade do cotidiano dessa capital.
3 Comentários:
Boteco até ganhou variação verbal... hehehe
De novo o texto bacana, sem contar que dessa vez ele puxa ainda mais para os outros pelas boas histórias de cada lugar. Só fiquei curioso em saber qual o primeiro bar tombado no Brasil...
Matéria leve! Gostei.
Oi pessoal,
boa questão levantada por David! O texto, de fato, é primoroso! A navegação também é muito adequada, assim como o uso de links. Acho, porém, que não fica claro porque escolheram os três bares (ou, melhor, o que nos contam sobre os tres bares que ainda não sabíamos) e qual era o diferencial da pauta. Afinal, Bar do Lili e Cantina do Lucas estão em todas as matérias sobre botecos de BH (como vocês mesmo mencionaram, até no New York Times).
Geane
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